BOCAINA – 56 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

 

 

BOCAINA EM CARTÃO-POSTAL

Bocaina, nossa cidade,
Terra de Borges Marinho
De um povo acolhedor
Com amizade e carinho
Estando aqui em Bocaina
Você não está sozinho.

Bocaina, cartão-postal.
Nossa cidade querida
Berço de gente altaneira
De uma história sofrida
Mas por todos é muito amada
Por ninguém é esquecida.

Mas não é só o Açude
A nossa grande atração
Tem a Igreja centenária
Da Virgem da Conceição
A quem os fiéis dedicam
Uma grande devoção.

Nossa riqueza maior
É sem dúvida a devoção
Ao Deus pai, criador
E a Virgem da Conceição
O centro de nossa fé
E do povo a devoção.

A Capela de Cazé
É lugar de devoção
Vem gente de toda parte
Fazer prece e oração
Pagar promessas atendidas
Em momentos de aflição.

Rezar terço acender velas
Fazer peregrinação
Completando a caminhada
Com muita fé e devoção
Pelas graças alcançadas
Com a sua intersecção.

As três praças da cidade
Merecem cartão-postal
A primeira, Borges Marinho
De beleza sem igual
Tem a Praça Cícero Gomes
Jardinada tal e qual.

A Praça da Prefeitura
É espaço de crianças.
De quando eu era jovem,
Tenho as melhores lembranças.
Com flores de Bem-me-quer
Alimentava esperanças.

No Mercado de Bocaina
A feirinha é quase nada.
Criada por Zé de Moura.
Debaixo de uma latada
Hoje, além de bem pequena
Ocorre de madrugada.

Educação, seu destaque.
O Padre Sampaio implantou
Escrevendo na areia
Muitos alfabetizou
Deixou-nos o maior legado
Ser a terra de “Doutor”

Minervina e Carmelita
As professoras primeiras
Ensinaram a escrever
Ler, cantar e brincadeiras
Na representação do Drama
Também foram pioneiras.

Teve como primeiro prédio
O Grupo Elias Martins
Que se encontra abandonado
Queira Deus não seja o fim!
Na educação foi marco
Digo e sei bem para mim.

A Serra da Cozinheira
Exímio cartão-postal
Em formato de muralha
Vegetação sem igual
Mistérios, lendas, inscrições
É riqueza natural.

Na Serra da Cozinheira
Temos outra atração
O grande Talhado Branco
Caverna em formação.
Chama atenção sua cor
Branca; parece algodão.

O Morro Grande encanta
Pela sua formação
Um caprichoso desenho,
Seu pico, sua elevação
É o monte mais querido
De toda a população.

Acreditada por todos
Temos uma lenda antiga
A do Bezerro de Ouro
Disso ninguém duvida
Por nossos antepassados
Foi contada e transmitida.

Vista privilegiada
De toda a região
A cruz no ponto mais alto
Marco da religião
Herança dos mais antigos
É símbolo de devoção.

Além da Cruz bem no alto
Hoje, já tem outra atração
A face sofrida de Cristo
Que foi desenhada à mão
Pelo escultor Adailton
Artista de expressão.

Quem gosta de fazer trilha
De aventura ou caminhada
Escalar o Morro Grande
É a mais linda jornada
Logo ao raiar do sol
Na época da invernada.

Lá na Barra do Guaribas
Temos o encontro dos rios
Que já teve tanto encanto
Mas hoje está por um fio

As águas se misturavam
Dando outra coloração
Se unindo num abraço
O Guaribas e o Riachão

Hoje tem o Museu Neno
Nossa mais nova atração
Um guardião da História,
Cultura, preservação.

Deolinda Marques

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